Em junho, o Fórum Permanente pela Igualdade Racial (FOPIR) protocolizou na Organização das Nações Unidas (ONU) petições em quatro das referidas relatorias, as quais se ocupam dos seguintes temas: Racismo; Povos Afrodescendentes; Questões de Minorias; e Execuções Sumárias, Arbitrárias e Extrajudiciais sobre a Denúncia Internacional do Genocídio da Juventude Negra como Política Pública do Estado Brasileiro.
O documento solicita que a ONU realize averiguações in loco para que seja comprovado que o governo brasileiro não está seguindo as recomendações do Relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Assassinatos de Jovens no Brasil, do Senado Federal, que buscou identificar as causas do elevado número de mortes de jovens no Brasil.
A comissão ouviu mais de 200 pessoas em 29 audiências públicas em vários estados, entre eles professores universitários, pesquisadores, procuradores, juízes, conselheiros, defensores públicos, secretários estaduais de Segurança e de Justiça, delegados, policiais, representantes de ONGs, vítimas de violência e familiares de vítimas. Como conclusão de quase um ano de trabalho, a CPI identificou a ocorrência de “um genocídio de jovens negros no Brasil”.
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